As autoridades francesas prenderam no noite de sábado, 25, dois suspeitos de participarem do roubou de joias da coroa do museu do Louvre, em Paris, ocorrido na última semana. De acordo com a promotora parisiense Laure Beccuau, um dos homens detidos estava se preparando para deixar o país pelo Aeroporto de Roissy.
Os ladrões levaram menos de oito minutos para roubar joias avaliadas em 88 milhões de euros (US$ 102 milhões) na manhã do último domingo. Autoridades francesas descreveram como os invasores usaram um elevador de cesto para escalar a fachada do Louvre, forçaram uma janela, quebraram vitrines e fugiram. O diretor do museu classificou o incidente como um “fracasso terrível”.
Laure Beccuau afirmou que investigadores de uma unidade policial especial responsável por assaltos à mão armada, arrombamentos graves e furtos de obras de arte efetuaram as prisões. A promotora também lamentou o vazamento prematuro de informações, afirmando que isso poderia prejudicar o trabalho de mais de 100 investigadores “mobilizados para recuperar as joias roubadas e prender todos os autores”.
O ministro do Interior francês, Laurent Nunez, elogiou “os investigadores que trabalharam incansavelmente, tal como lhes pedi, e que sempre tiveram a minha total confiança”.
O Louvre reabriu no início desta semana depois que um dos roubos de museu mais notórios do século. Os ladrões entraram e saíram, levando partes das Joias da Coroa Francesa — uma ferida cultural que alguns compararam ao incêndio da Catedral de Notre Dame em 2019. Os ladrões levaram um total de oito objetos, incluindo um diadema de safira, um colar e um único brinco de um conjunto ligado às rainhas Maria Amélia e Hortênsia do século XIX.
Fonte: ISTOÉ

